O cheiro de madeira e palha queimada ainda está no ar. Parte do Hotel Fazenda Vale do Arco-Íris, na DF-290, entre Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto, foi tomada pelo fogo na madrugada de segunda para terça-feira. De acordo com testemunhas, o incêndio teria sido provocado por um antigo funcionário do estabelecimento. Em poucas horas o fogo consumiu a sede administrativa do local, dois quiosques, o bar da piscina e parte da mata que cerca a área. O prejuízo material chega a R$ 150 mil. No entanto, o estrago poderia ter sido maior se o incêndio tivesse ocorrido em outro dia. Na segunda, os funcionários estão de folga e o hotel fica fechado para hóspedes.
Segundo um dos proprietários do local, David Monteiro, o prejuízo será ainda maior, pois, para manter a segurança dos hóspedes, o hotel será fechado durante o mês de setembro. “Só reabriremos quando a prisão preventiva do responsável estiver decretada e ele, atrás das grades. Não vou colocar em risco a segurança dos meus clientes porque acredito que a intenção dele era acabar com tudo. Ele pode voltar”, relata. “Temos esse local há 30 anos, construímos tudo com calma e carinho. Na sede, perdemos parte da história da nossa família. Guardávamos fotos antigas que não serão recuperadas.”
O principal suspeito do crime é José Galdefran da Silva Barbosa, 22 anos, ex-funcionário do hotel demitido após 45 dias. Ele acabou conseguindo abrigo e trabalho na fazenda ao lado, onde esteve nas últimas três semanas, quando foi mandado embora após a ligação do antigo chefe para o novo empregador relatando o comportamento problemático do acusado. Testemunhas afirmam que no dia do crime José saiu da fazenda dizendo que iria pôr fogo no hotel. “Ele voltou um tempo depois pedindo que olhássemos na direção do hotel para ver como o fogo estava bonito”, relembra Antônio Orlando Machado, 33, vizinho da área incendiada.
Desde a madrugada de terça-feira, o clima na região é tenso. O acusado, que está foragido, liga diariamente para a casa de Orlando Machado para fazer novas ameaças. “Ele diz que ainda não terminou o que tinha que fazer e que vai voltar. Ele ameaça levar a minha filha de 11 anos. Só vou conseguir dormir novamente quando ele estiver atrás das grades”, conta Antônia Gomes, mulher de Orlando.
Único funcionário que estava no hotel na noite do incêndio, Alexandro Oliveira relembra o medo que sentiu. “Achei que tinha mais gente e fugi para o mato. Agora, ficamos com esse sentimento da expectativa constante, esperando que nada aconteça”, conta. Na mesma noite, um cavalo foi furtado da fazenda pelo suposto incendiário. Agentes da polícia do Novo Gama localizaram o animal. Com ele estavam duas malas com roupas e documentos do principal suspeito.
Para o delegado titular da delegacia de Santo Antônio do Descoberto, Alessando Bezerra, a prisão preventiva do acusado deverá ser decretada nos próximos dias. “Vamos instaurar o inquérito hoje (ontem) e ouvir todas as testemunhas, mas o que consta é que a autoria do crime já está definida. Devemos concluir os trabalhos nos próximos 15 dias”, garantiu.
Segundo um dos proprietários do local, David Monteiro, o prejuízo será ainda maior, pois, para manter a segurança dos hóspedes, o hotel será fechado durante o mês de setembro. “Só reabriremos quando a prisão preventiva do responsável estiver decretada e ele, atrás das grades. Não vou colocar em risco a segurança dos meus clientes porque acredito que a intenção dele era acabar com tudo. Ele pode voltar”, relata. “Temos esse local há 30 anos, construímos tudo com calma e carinho. Na sede, perdemos parte da história da nossa família. Guardávamos fotos antigas que não serão recuperadas.”
O principal suspeito do crime é José Galdefran da Silva Barbosa, 22 anos, ex-funcionário do hotel demitido após 45 dias. Ele acabou conseguindo abrigo e trabalho na fazenda ao lado, onde esteve nas últimas três semanas, quando foi mandado embora após a ligação do antigo chefe para o novo empregador relatando o comportamento problemático do acusado. Testemunhas afirmam que no dia do crime José saiu da fazenda dizendo que iria pôr fogo no hotel. “Ele voltou um tempo depois pedindo que olhássemos na direção do hotel para ver como o fogo estava bonito”, relembra Antônio Orlando Machado, 33, vizinho da área incendiada.
Desde a madrugada de terça-feira, o clima na região é tenso. O acusado, que está foragido, liga diariamente para a casa de Orlando Machado para fazer novas ameaças. “Ele diz que ainda não terminou o que tinha que fazer e que vai voltar. Ele ameaça levar a minha filha de 11 anos. Só vou conseguir dormir novamente quando ele estiver atrás das grades”, conta Antônia Gomes, mulher de Orlando.
Único funcionário que estava no hotel na noite do incêndio, Alexandro Oliveira relembra o medo que sentiu. “Achei que tinha mais gente e fugi para o mato. Agora, ficamos com esse sentimento da expectativa constante, esperando que nada aconteça”, conta. Na mesma noite, um cavalo foi furtado da fazenda pelo suposto incendiário. Agentes da polícia do Novo Gama localizaram o animal. Com ele estavam duas malas com roupas e documentos do principal suspeito.
Para o delegado titular da delegacia de Santo Antônio do Descoberto, Alessando Bezerra, a prisão preventiva do acusado deverá ser decretada nos próximos dias. “Vamos instaurar o inquérito hoje (ontem) e ouvir todas as testemunhas, mas o que consta é que a autoria do crime já está definida. Devemos concluir os trabalhos nos próximos 15 dias”, garantiu.
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