A jogatina em Valparaíso (GO) desafia as autoridades goianas. Em dois anos, a mesma casa na Etapa II da cidade que fica a 35Km do Plano Piloto foi fechada duas vezes. Na primeira, os contraventores tiveram sorte – ou estavam tiveram informações privilegiadas da operação – e conseguiram fugir antes da chegada da polícia. Mas a última ação realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) iniciada na noite desta quarta-feira (03/09) e concluída na madrugada de quinta resultou na prisão de uma pessoa e na apreensão de 47 máquinas caça-níqueis e de R$ 33 mil. Uma denúncia anônima revelou à polícia o tipo de negócio ilegal desenvolvido dentro entre os altos muros do estabelecimento.
O maquinário estava no galpão situado no Lote 17, Rua 7 da Quadra 7. A fachada do prédio, com aspecto de abandonado, contrasta com o interior do imóvel. As cadeiras onde se acomodavam os apostadores no enorme salão são acolchoadas. Algumas levam o nome do lugar: República do Bingo. O teto é de PVC e o chão, de pedra ardósia. A combinação dos dois é proposital: dá mais frescor ao lugar. Apesar disso, o lugar tem ar condicionado.
Para não perder um só centavo do apostador, os organizadores disponibilizam serviço de garçom e manobrista. Um porta-chaves foi esquecido na parede do muro pelo lado de dentro do lote. A numeração feita na tábua chega a 30, o que revela que essa é a possível quantidade de carros que cabem na garagem. A vizinhança não reclamava, pois as apostas eram feitas com toda discrição.
Na noite da operação que desmantelou o bingo ilegal, o salão estava cheio. Segundo o inspetor D. Lucas Barbosa, da PRF, havia aproximadamente 60 pessoas. A maioria, segundo o policial, eram mulheres idosas. Todas foram liberadas.
Somente o gerente foi preso. Decivaldo Flores está na 1ª Delegacia de Luziânia (GO). Ele será indiciado por crime de exploração de jogos de azar. A pena é de três meses a um ano de prisão.
Além das máquinas de caça-níqueis, os 22 policiais que participaram da operação apreenderam cheques no valor de R$ 1,5 mil, R$ 1 mil e R$ 300 e vários comprovantes de gastos com o cartão de crédito – ao todo, as operações somaram R$ 2,2 mil. A máquina de passar os cartões também foi apreendida.
Reincidência
Há dois anos, o mesmo lote foi invadido por policiais militares e fiscais da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos (Aganp) porque lá dentro funcionava o mesmo tipo de contravenção realizado flagrado na noite de quarta-feira. Na época, o nome era outro: Saint Paul Diversões.
"É difícil combater esse tipo de contravenção porque os donos de bingo mudam com muita freqüência", explica D. Lucas.
O maquinário estava no galpão situado no Lote 17, Rua 7 da Quadra 7. A fachada do prédio, com aspecto de abandonado, contrasta com o interior do imóvel. As cadeiras onde se acomodavam os apostadores no enorme salão são acolchoadas. Algumas levam o nome do lugar: República do Bingo. O teto é de PVC e o chão, de pedra ardósia. A combinação dos dois é proposital: dá mais frescor ao lugar. Apesar disso, o lugar tem ar condicionado.
Para não perder um só centavo do apostador, os organizadores disponibilizam serviço de garçom e manobrista. Um porta-chaves foi esquecido na parede do muro pelo lado de dentro do lote. A numeração feita na tábua chega a 30, o que revela que essa é a possível quantidade de carros que cabem na garagem. A vizinhança não reclamava, pois as apostas eram feitas com toda discrição.
Na noite da operação que desmantelou o bingo ilegal, o salão estava cheio. Segundo o inspetor D. Lucas Barbosa, da PRF, havia aproximadamente 60 pessoas. A maioria, segundo o policial, eram mulheres idosas. Todas foram liberadas.
Somente o gerente foi preso. Decivaldo Flores está na 1ª Delegacia de Luziânia (GO). Ele será indiciado por crime de exploração de jogos de azar. A pena é de três meses a um ano de prisão.
Além das máquinas de caça-níqueis, os 22 policiais que participaram da operação apreenderam cheques no valor de R$ 1,5 mil, R$ 1 mil e R$ 300 e vários comprovantes de gastos com o cartão de crédito – ao todo, as operações somaram R$ 2,2 mil. A máquina de passar os cartões também foi apreendida.
Reincidência
Há dois anos, o mesmo lote foi invadido por policiais militares e fiscais da Agência Goiana de Administração e Negócios Públicos (Aganp) porque lá dentro funcionava o mesmo tipo de contravenção realizado flagrado na noite de quarta-feira. Na época, o nome era outro: Saint Paul Diversões.
"É difícil combater esse tipo de contravenção porque os donos de bingo mudam com muita freqüência", explica D. Lucas.
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